sexta-feira, 14 de agosto de 2009
tudo para o ar.
Meu word não está abrindo e, assim, acabo por escolher o corpo do e-mail como plataforma de escrita para posteriormente fixá-lo nesse blog. Passei as ultimas quatro horas arrumando meu quarto recém pintado, aproveitado essa ocasião da pintura para organizar e jogar fora tudo que não me serve mais. Tenho que admitir que ainda falta muito para terminar o serviço de arrumação, não é que eu seja lerdo, mas nesse processo todo cada papel perdido continha uma história do passado - estranho pensar como dias vividos só existem porque algo material, como um bilhete de um show ou de uma ex-namorada, existe. As vezes acho que minha cabeça precisa ser organizada como faço, no momento, com meu quarto. Mais uma noite se aproxima e, aqui embaixo, fica um post. de um amigo que se diz indiferente. Não o culpo, pois ao lê-lo me vi também mergulhado em sentidos indiferentes. Ontem, fui no teatro com meu pai e amigos ver Moby Dick - um capitão que entende como Deus uma baleia branca e sai em uma longa jornada para matá-la - na saida paguei uns dos sujeitos que cuidou do meu carro e, recusando o convite para ir em um barzinho, voltei pra casa. Sentado no sofá da sala reparei com uma obra modifica sua relação com a casa, o eco que existe nos passos, o cheiro que se torna quase que um veneno, a poeira que fica nas coisas, a mudança da rotina; fiquei lá sentado, olhando, me acostumado com o cheiro da tinta e do selador, com o olhar perdido ao som de algum canal da televisão. O que farei amanha? Quando terminarei meu projeto de filme para a faculdade? Como resolverei o problema em que me meti? Com que panela farei meu ovo mexido?
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