sexta-feira, 6 de novembro de 2009
breve.
Aquele ar de primavera passou. Também passaram as chuvas, as luas minguantes e crescentes e, agora, esta aparece cheia traçando os contornos da cidade com sua luz azulada. Nesse passar de coisas acabei me desvirtuando de escrever aqui. Parece que estou sentindo muito a vida das pessoas e acreditando como ela é difícil, insólita e transparente para quem tem a sensibilidade de percebê-la. Me senti desacreditado nesse último mês que passou, mas não que isso seja ruim - tem momentos que perder as certezas é um processo de encontrar seus melhores caminhos e elucidar seu pesar no dia-a-dia. Não quero parecer angustiado, pelo contrário, devo dizer que estou feliz; apesar dos milhares de problemas e preocupações que cercam o processo de uma produção cinematográfica, meu filme caminha bem e, em menos de 3 semanas, já estarem em Itaboraí para as filmagens, que, ironicamente tem o tema da angustia como o mote central. Com a serenidade da temperatura que o ar condicionado do meu quarto proporciona, termino esse breve relato nessa noite quente as vésperas do aniversário de um amigo...em commun.
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