segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Na expectativa de uma festa na recordação de outra.

Taí, um dia que pensei que fosse chegar, mas que não pensava muito. Não falo de um dia específico, mas sim como um momento que receava existir. O ano praticamente acabou e, felizmente, sobrevivi. Estou com o corpo moído, mente cansada, aulas finalizadas e meu filme todo filmado – o que me resta agora e olhar para os ultimos dias desse mês e aproveitá-los; já, daqui a pouco, partirei para a Turquia e tenho a certeza que pensarei muito nas amizades e dificuldades desses ultimos meses: na morte, em cada viagem ensolarada a Itaboraí, em cada noite que pensei não saber como fazer, em cada dia que pensei se saberia saber, na cumplicidade maternal, na aproximidade de palavras paternas, naquele abraço forte com choro e pôr-do-sol, na recordação de uma festa e na expectativa de outra.
Tudo foi difícil. Ano próximo será dedicado a consolidar meus projetos e, além da minha monografia, tentar definir meu rumo, pelo menos tentar seguí-lo. Não sinto mais a corda bamba, sigo firme para a base sólida do outro lado. Alguém me espera. Com um sorriso. Para me dar o apoio necessário. A cada passo sindo a corda menos tensionada e a sola do meu pé quase agradece cada avaço que dou. Já sei que não vou cair, ou no caso de, haverá aquela imensa rede para me abraçar e tirar o peso desse equilíbrio indesejável. É assim que estou. Chegando em algum lugar. Onde ainda não sei, mas lá no fundo de tudo meu, sinto que me aproximo. Amanhã. O melhor passaporte que posso ter.

Nenhum comentário:

Postar um comentário