segunda-feira, 1 de março de 2010
sonho.
Acredito ter sonhado mais. Porém, só me lembro da parte final de um sonho. Estava eu em um aeroporto (pela porta de entrada me parecia um aeroporto) e na porta de entrada uma homem parecido com o Seu Madruga, um pouco mais jovem, começa a ler um artigo seu de uma revista de viagem. É sobre sua experiência pelas paisagens da Africa do Sul - ele lê de uma forma estranha seu próprio texto, nesse momento o sonho vira as páginas da revista, posso ver as fotos dos lugares que ele cita. No decorrer do texto noto que ele é um surfista que, aproveitando seu esporte, decide andar por outros lugares. Ele narra sua chegada em uma ilhazinha que me parece se situar em um arquipélago rondado por águas transparentes. Nesse momento eu participo dessa paisagem e passo a ouvir uma voz feminina, uma voz parecida com as de guia de viagem. A voz do surfista pergunta a ela se é possível entrar na água. Ela responde em inglês que não pode devido a frágil vida dentro daquelas águas. Agora estou sozinho. Sem vozes e sem a presença do surfista. Ando pela beirada, observando a coloração roxa-fosflorescente dos corais e os pequenos peixes que pareciam ter saído da época pré-histórica. Lembro de ter pensado que aquele cenário se assemelhava aos do filme Avatar. De alguma forma uma criança está do meu lado, é quase um bebê, mas já anda. Um siri com tentáculos de polvo começa a se aproximar de nós. Uma voz surge aconselhando ficar distante do animal pois ele é muito perigoso. Saimos correndo em direção à uma fogueira que estava acesa no alto do declive, o dia se esgotava e o céu já começava a ficar escuro. Corremos declive acima, mas a areia grossa impedia que fossemos mais rápido e o cansaço começava a dar sinais. O animal parecia acostumado com o terreno e a cada momento se aproximava mais e mais. Peço para a criança correr e fugir do animal. De repente ela se aproxima da fogueira e ela começa a pegar fogo, cai no chão, e no lugar do abdômem um vazio. Ele agonizava. Fiquei desesperado. Alguém de cavalo, que me parecia ser da minha família, pega o menino e sai em galope. Eu acompanho de alguma maneira. Ele está morrendo. O homem para em uma casinha. O homem parece ser entendido de medicina. Lá dentro ele começa a cuidar do menino. A porta entreaberta me dá a metade da visão. Eu saio de perto ouvindo os berros e choro. O homem fala que a coisa está feia. Eu ameaço um começo de choro. As costelas do bebe estão a vista e ele começa a se desfazer. A morte é inevitável.
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